♥ O amor próprio e o autodesenvolvimento são definitivamente dois temas pelos quais sou apaixonada. Não estou aqui a dizer que sou uma pró nesses temas e que os domino na minha vida, porque isso também está longe da verdade, mas, é algo no qual estou sempre a trabalhar e no qual pretendo sempre ser melhor. Então, em primeiro é importante mencionar a diferença entre os dois. Para começar, vamos ainda falar de dois conceitos distintos pois muitas pessoas parecem confundir os conceitos de amor próprio e cuidado pessoal (self-love e self-care). Não me interpretem mal, é muito bem termos uma prática de cuidados pessoais, e irei definitivamente escrever um post sobre os meus, mas estes dois conceitos são realmente diferentes! Eu diria que os cuidados pessoas são uma forma de amor próprio, mas não é a essência do mesmo.
Amor-próprio é sobre amarmos quem realmente somos e aceitar aquilo que somos. É conhecer-nos a nós próprios, olhar por baixo da superfície e ir fundo. O amor-próprio é um estado de apreciação por nós próprios que cresce dentro de nós e que suporta o nosso crescimento a nível físico, psicológico e espiritual. É sobre sentirmo-nos felizes e aceitarmo-nos. É algo profundo e não é algo que podemos ajeitar com uma tarde de mimos a beber um café.
Cuidados pessoais, por outro lado, é acerca de pequenos rituais que temos para nos fazer sentir melhor no final de um longo dia. É mais acerca de cuidar de si, como tomar um bom banho cheio de espuma ou nutrir o nosso corpo com os melhores alimentos. Como disse anteriormente, considero os cuidados pessoais uma forma de amor-próprio porque podemos escolher fazê-lo e demonstrar amor por nós ou podemos simplesmente não o fazer ou sentir que não o merecemos (sendo que isto já levante outras questões). Por exemplo, podemos escolher comer os melhores alimentos para nutrir o nosso corpo, aqueles que sabemos que fazem bem e que nos tornam saudáveis ou, podemos comer fast food todos os dias sabendo que nos faz mal.
Já perceberam até onde quero chegar? É necessário amar-se a si mesmo em primeiro antes de poder realmente considerar algum tipo de autodesenvolvimento. Porquê? Porque o autodesenvolvimento requer vários níveis. Com isto dito, apenas conseguimos fazer as mudanças necessárias nas nossas vidas se estas advêm de amor e aceitação! Se te conheceres a ti próprio, as tuas forças e as teus maus hábitos, será muito mais fácil embarcar numa aventura de autodesenvolvimento pois estarás a fazê-lo pelas boas razões. E há tantas formas de o fazer! Uma das minhas favoritas é o mindfulness. Não só permite-te estar mais presente, mas também é uma ótima forma de treinar a aceitação do que está a acontecer. É realmente magico!
Aqui vai um exemplo. A maioria das pessoas que têm algum peso a mais querem perde-lo, certo? No entanto, a maioria das pessoas que querem perder peso vão começar por fazer dietas nas quais se vão privar de comer ou iniciar um programa de treino intenso na esperança de se sentirem ou parecerem de certa forma. E todas nós lá estivermos! Mas, a verdade é que não funciona porque não estão a fazê-lo pelas boas razões. De facto, se treinássemos a nossa mente em primeiro de forma a nos aceitar e a amar-nos na nossa integra, iremos ter vontade de dar ao nosso corpo o exercício que merece e os alimentos de que precisa, aqueles que nos dão vida. Estão a perceber? O amor próprio é sobre dar ao nosso corpo a gasolina que precisa, não o restringir. É sobre fazer exercício da forma correta, não exagerar. É sobre aceitação e esta leva ao autodesenvolvimento.
Vês, tudo é melhor quando parte do amor. E o melhor presente que te podes dar é esse mesmo ♥
Se queres ler mais acerca destes tópicos, podes encontrar um outro post aqui de um dos meus post favoritos acerca de autoconfiança. Nesse post podes ainda encontrar um Workbook gratuito para te ajudar a responder a algumas perguntas poderosas!
Diz-me ainda se, como eu, pensas que o autodesenvolvimento advém do amor próprio e quais as tuas práticas de cuidados pessoas!
Muito amor,
Anita ♥
Adorei!